ÓXIDO DE NITROGÊNIO
O termo óxidos de nitrogênio geralmente refere-se a vários compostos químicos gasosos, formados pela combinação do oxigênio com o nitrogênio. O processo mais habitual destes compostos inorgânicos é a combustão em altas temperaturas, processo no qual o ar é habitualmente o comburente. Os óxidos de nitrogênio, conhecidos como , importantes poluentes da atmosfera, são emitidos na atmosfera pelos motores de combustão interna, fornos, caldeiras, estufas, incineradores, pelas indústrias químicas (na fabricação de ácido nítrico, de ácido sulfúrico, de corantes, vernizes, nitrocelulose, etc.), na indústria de explosivos e, também, pelos silos de cereais (os cereais contêm nitratos e nitritos que se decompõe liberando o ).
Compõe os óxidos de nitrogênio:[1][2]
* Óxido nítrico (NO)
* Dióxido de azoto (NO2)
* Óxido nitroso (N2O)
* Trióxido de dinitrogênio (N2O3)
* Tetróxido de nitrogênio (N2O4)
* Pentóxido de dinitrogênio (N2O5)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
MONÓXIDO DE CARBONO

DETERGENTES
Os detergentes (ou surfactantes) são substâncias anfifílicas, ou seja, apresentam em sua estrutura molecular uma parte polar e outra apolar, o que dá a estas moléculas a propriedade de acumularem-se em interfaces de dois líquidos miscíveis ou na superfície de um líquido.
A palavra detergente, procede do latim detergere, que significa limpar. Em medicina se entende por deterger, limpar uma úlcera ou ferida, e se denomina detersórios as substâncias empregadas para tal finalidade. Isto significa que podem qualificar-se como detergentes substâncias tão dispares como a saliva, o sabão ou a gasolina, dependendo em que superfícies são aplicadas.
Na prática diária se entende como detergente apenas as substâncias como sabões e similares, que emulsificam as gorduras ou matérias orgânicas devido a propriedade de suas moléculas possuirem uma parte hidrófila (que atrai moléculas de água) e uma parte lipófila (que é hidrófoba). Esta propriedade é obtida ao oxidar um ácido graxo de cadeia longa como, por exemplo, palmítico, esteárico ou oleico com uma base alcalina, frequentemente de sódio, potássio ou cálcio. Este processo é denominado saponificação. O extremo da molécula que contém o ácido graxo é lipófilo, e o que contém o átomo alcalino é hidrófilo.
O principal representante dos surfactantes é o sabão. Não obstante, quando apareceram as lavadoras automáticas se criou uma demanda progressiva de substâncias mais ativas e que se comportassem melhor em águas duras, mais ricas em cálcio. As águas duras aumentam a hidrosolubilidade do sabão diminuindo o tempo de contato entre o mesmo e a roupa, reduzindo a eficiência do sabão. Somado com a escassez de produção de sabão durante a 1ª guerra Mundial levou a obtenção de novos tipos de detergentes. Apareceram, então, no mercado doméstico produtos detergentes não saponáceos de origem industrial, incluindo misturas de tensioativos com outras substâncias, coadjuvantes como os polifosfatos, silicatos, carbonatos e perboratos, e agentes auxiliares que incluem, entre outros, enzimas, substancias fluorescentes, estabilizadores de espuma, corantes e perfumes. Os primeiros detergentes deste tipo, derivados do benzeno, foram amplamente utilizados nos anos 40 e 50, porém não eram solúveis e nem biodegradáveis, sendo ecologicamente danosos ao meio ambiente. Uma segunda geração de detergentes, os alquilsulfonatos lineares, são menos tóxicos e biodegradáveis.
Os detergentes são compostos por moléculas orgânicas de alto peso molecular, geralmente sais de ácidos sulfônicos. Cada uma de suas extremidades apresenta carácter polar diferente. Um lado é apolar, enquanto o outro é polar. Essas extremidades possuem propriedades coligativas diferentes. Enquanto uma possui afinidade pela água (polar) a outra possui afinidade com gorduras e outras substâncias não solúveis (apolares). Essa interação resulta em uma estrutura conhecida como micela (algo como uma almofada com milhares de alfinetes espetados), que remove a sujeira, auxiliando na limpeza.
O detergente mais comum é o sal para - Dodecil-benzeno-sulfonato de sódio, que se origina através da reação de soda com ácido sulfônico (dodecil-alquil-benzil-sulfônico).
O primeiro detergente (saponáceo) foi fabricado na Alemanha em 1907. Consistia numa mistura de sabão tradicional com perborato e silicato sódicos. Ficou conhecido por PERSIL que são as três primeiras letras dos produtos da mistura.
ÓXIDO DE NITROGÊNIO
Compõe os óxidos de nitrogênio:
- Óxido nítrico (NO)
- Dióxido de azoto (NO2)
- Óxido nitroso (N2O)
- Trióxido de dinitrogênio (N2O3)
- Tetróxido de nitrogênio (N2O4)
- Pentóxido de dinitrogênio (N2O5)
Dióxido de enxofre

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
QUEIMADAS
A prática das queimadas é muito utilizada até os dias de hoje, acarretando aos sistemas ecológicos e diversos tipos de agricultura resultados negativos.
É importante ressaltar que existe diferença entre queimada
e incêndio. Incêndio é uma queimada sem controle. Na Amazônia,
por exemplo, em sua produção agrícola necessita desmatar e queimar
a floresta para que seje gerado uma nova área de plantio, porém se
esta queimada não for controlada poderá ocasionar um incêndio de
grandes proporções.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar
uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a
responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos
agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior
parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.
Ao queimar uma área
agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar
áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar
na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas
facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo,
elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas,
aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar
danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas
próximas aa rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas
agrícolas).
OS EFEITOS DAS QUEIMADAS
O empobrecimento do solo causado pela eliminação dos microorganismos
essenciais para a fertilização através da queimada, altera os
nutrientes, como o cálcio, enxofre e potássio.
Esta também deixa o solo desprotegido uma vez que árvores, arbustos e
outros tipos de vegetação foram destruídos.
Outros pontos que sofrem muito em conseqüência da queimada são o ciclo
do carbono e o ciclo hidrológico.
No ciclo hidrológico ocorre a precipitação (chuva) como conseqüência
da evaporação das águas dos oceanos. Parte dessa água é captada pela
vegetação e a outra é absorvida pelo solo, onde tem destino ao lençol
freático, mas a queimada deixa o solo ressecado impedindo este
processo de infiltração.
Quanto ao ciclo do carbono, a queimada libera gases contendo o
elemento carbono, em especial CO2 (gás carbônico) e CH4 (metano).
Tais gases são bloqueadores de calor e seu acúmulo na atmosfera pode
alterar o balanço de energia do planeta e aumentou a temperatura média
da superfície (efeito estufa)1.
Poluição Termica
poluição térmica, provocada principalmente devido à má utilização da água na refrigeração das turbinas e caldeiras, respectivamente das usinas hidroelétricas e termelétricas, afeta o aspecto físico-químico e biológico dos cursos hídricos.
A água empregada na manutenção dessas usinas deveria ser tratada termicamente, promovendo a dissipação do calor, para posterior devolução ao meio ambiente.
Contudo, ao ser despejada nos lagos e nos rios, sem qualquer controle ou fiscalização, causa sérios danos à vida aquática. Uma leve oscilação na temperatura dos corpos hídricos é suficiente para principiar o desequilíbrio dos organismos deste ecossistema.
Nesta condição, propícia ao desenvolvimento de bactérias e fungos, muitos organismos são infectados e acabam morrendo, além do que a temperatura da água está intimamente relacionada à taxa de oxigênio dissolvido. Assim, a proporção de gás O2 contida na água tem sua variação de acordo com a temperatura do sistema, sendo a elevação térmica inversamente proporcional ao teor de oxigênio dissolvido, incidindo diretamente sobre as espécies aeróbias.
Poluição em Pequim.
poluição térmica, provocada principalmente devido à má utilização da água na refrigeração das turbinas e caldeiras, respectivamente das usinas hidroelétricas e termelétricas, afeta o aspecto físico-químico e biológico dos cursos hídricos.
A água empregada na manutenção dessas usinas deveria ser tratada termicamente, promovendo a dissipação do calor, para posterior devolução ao meio ambiente.
Contudo, ao ser despejada nos lagos e nos rios, sem qualquer controle ou fiscalização, causa sérios danos à vida aquática. Uma leve oscilação na temperatura dos corpos hídricos é suficiente para principiar o desequilíbrio dos organismos deste ecossistema.
Nesta condição, propícia ao desenvolvimento de bactérias e fungos, muitos organismos são infectados e acabam morrendo, além do que a temperatura da água está intimamente relacionada à taxa de oxigênio dissolvido. Assim, a proporção de gás O2 contida na água tem sua variação de acordo com a temperatura do sistema, sendo a elevação térmica inversamente proporcional ao teor de oxigênio dissolvido, incidindo diretamente sobre as espécies aeróbias.

Surgimento
do petróleo
Há
inúmeras teorias sobre o surgimento do petróleo, porém, a mais aceita é que
ele surgiu através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no
fundo de lagos e mares sofrendo transformações químicas ao longo de milhares
de anos. Substância inflamável possui estado físico oleoso e com densidade
menor do que a água. Sua composição química é a combinação de moléculas
de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos).
Uso
e derivados
Além
de gerar a gasolina, que serve de combustível para grande parte dos automóveis
que circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por
exemplo, a parafina, gás
natural, GLP, produtos asfálticos, nafta
petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes,
óleo diesel e combustível de aviação.
Primeiro
poço da história
O
primeiro poço de petróleo foi descoberto nos Estados Unidos – Pensilvânia
– no ano de 1859. Ele foi encontrado em uma região de pequena profundidade
(21m). Ao contrário das escavações de hoje, que ultrapassam os 6.000 metros.
O maior produtor e consumidor mundial são os Estados Unidos; por esta razão,
necessitam importar cada vez mais.
Maiores
países produtores de petróleo
Os
países que possuem maior número de poços de petróleo estão localizados no
Oriente Médio, e, por sua vez, são os maiores exportadores mundiais. Os
Estados Unidos da América, Rússia, Irã,
Arábia Saudita, Venezuela, Kuwait, Líbia,
Iraque, Nigéria e
Canadá, Cazaquistão, China e Emirados Árabes Unidos são considerados os maiores produtores
mundiais.
Petróleo
no Brasil
No
Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo, entre 1892-1896, por
Eugênio Ferreira de Camargo, quando ele fez a primeira perfuração na
profundidade de 488 metros; contudo, o poço jorrou somente água sulfurosa. Foi
somente no ano de 1939 que foi descoberto o óleo de Lobato na Bahia.
A Petrobras foi criada, em 1954, com o objetivo de
monopolizar a exploração do petróleo no Brasil. A partir daí muitos poços
foram perfurados. Atualmente, a Petrobras está entre as maiores empresas
petrolíferas do mundo.
O
petróleo é uma das principais commodities
minerais produzidas pelo Brasil.
Tipos
de petróleo:
-
Petróleo Brent: petróleo produzido na região do Mar do Norte, provenientes
dos sistemas de exploração petrolífera de Brent e Ninian. É o petróleo na
sua forma bruta (crú) sem passar pelo sistema de refino.
-
Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que já passou pelo sistema de
refino.
-
Petróleo Naftênico: petróleo com grande quantidade de hidrocarbonetos
naftênicos.
-
Petróleo Parafínico: petróleo com grande concentração de hidrocarnonetos
parafínicos.
-
Petróleo Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos aromáticos.
Petróleo
e riscos ao meio ambiente
Por
se tratar de um produto com alto risco de contaminação, o petróleo provoca
graves danos ao meio ambiente quando entra em contato com as águas de oceanos e
mares ou com a superfície do solo. Vários acidentes ambientais envolvendo
vazamento de petróleo (seja de plataformas ou navios cargueiros) já ocorreram
nas últimas décadas. Quando ocorre no oceano, as consequências ambientais
são drásticas, pois afeta os ecossistemas litorâneos, provocando grande
quantidade de mortes entre peixes e outros animais marítimos. Nem sempre as
medidas de limpeza conseguem minimizar o problema.
Metais Pesados
A atividade humana vem aumentando os níveis de metais pesados nos
ecossistemas aquáticos naturais. Esses metais são provenientes de
atividades como a mineração, de indústrias de galvanoplastia, e do
despejo de efluentes domésticos.

As indústrias de tintas, de cloro, de plásticos PVC e as metalúrgicas, utilizam em seus processos metais pesados como o mercúrio e vários outros, esses metais são descartados nos cursos d’água após serem usados na linha de produção. Mas não é só de indústrias que provém esse tipo de contaminação, os incineradores de lixo urbano produzem fumaça rica em metais como mercúrio, cádmio e chumbo, que se volatiliza lançando metal pesado a longas distâncias.
Do ponto de vista químico, a grave conseqüência parece não ter solução, já que esses metais não podem ser destruídos e são altamente reativos. A cada dia se fazem mais presentes em nossas vidas, em aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, inclusive pilhas, baterias e produtos magnetizados. Mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel são alguns dos metais pesados presentes nesses aparelhos. O chumbo é usado na soldagem de computadores, e o mercúrio está no visor de celulares.
Os metais apenas são úteis em pequenas quantidades para o homem, como o ferro, zinco, magnésio, cobalto que constituem a hemoglobina. Mas se a quantidade limite desses metais for ultrapassada, eles se tornarão tóxicos ocasionando problemas de saúde.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Poluição Térmica
Poluição térmica consiste no aquecimento das águas naturais pela introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas e indústrias diversas. A elevação da temperatura afeta a solubilidade do O2 na água, fazendo com que esse gás se difunda mais facilmente para a atmosfera; isso acarreta uma diminuição de sua disponibilidade na água, o que prejudica diversas formas de vidas aquáticas. Além disso, o impacto da variação térmica exerce um efeito particularmente nocivo para as formas estenotérmicas, isto é, que não toleram grandes variações de temperatura, como o salmão e a truta. A poluição térmica é causada também pelo aquecimento global (e também pelo efeito estufa), e pode acarretar a perda de grande parte da fauna marinha e lacustre.
POLUIÇÃO AMBIENTAL POR METAIS
Acredita-se que os metais talvez sejam os agentes tóxicos mais conhecidos pelo homem. Há aproximadamente 2.000 anos a.C., grandes quantidades de chumbo eram obtidas de minérios, como subproduto da fusão da prata e isso provavelmente tenha sido o início da utilização desse metal pelo homem. O elevado desenvolvimento industrial ocorrido nas últimas décadas, tem sido um dos principais responsáveis pela contaminação de nossas águas e solos, seja pela negligência no seu tratamento antes de despejá-las nos rios ou por acidentes e descuidos cada vez mais freqüentes, que propiciam o lançamento de muitos poluentes nos ambientes aquáticos. Dentre estes poluentes podemos citar os metais pesados, outro grande problema para a saúde humana. Metais pesados são elementos químicos metálicos, de peso atômico relativamente alto, que em concentrações elevadas são muito tóxicos á vida. As atividades industriais, têm introduzido metais pesados nas águas numa quantidade muito maior do que aquela que seria natural, causando grandes poluições. Para se ter uma ideia disso, basta lembrar que os metais pesados fazem parte dos despejos de grandes indústrias, em todos os países do mundo. A ação dos metais pesados na saúde humana é muito diversificada e profunda. Entre os mais perigosos estão o mercúrio, o cádmio (encontrado em baterias de celulares), cromo e o chumbo. Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados nem destruídos pelo homem. A atividade industrial diminui significativamente a permanência desses metais nos minérios, bem como a produção de novos compostos, além de alterar a distribuição desses elementos no planeta. A presença de metais muitas vezes está associada à localização de regiões agrícolas e industriais; proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados. Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais dependendo da dose e da forma química. Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos. Classificação dos metais 1. Elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio.
2. Micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio.
3. Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel. Ocorrência dos metais pesados:
Metal Fontes Principais Chumbo - indústria de baterias automotivas, chapas de metal semi-acabado, canos de metal, cable sheating, aditivos em gasolina, munição. - indústria de reciclagem de sucata de baterias automotivas para reutilização de chumbo.
Cádmio - fundição e refinação de metais como zinco, chumbo e cobre - derivados de cádmio são utilizados em pigmentos e pinturas, baterias, processos de galvanoplastia, solda, acumuladores, estabilizadores de PVC, reatores nucleares.
Mercúrio - mineração e o uso de derivados na indústria e na agricultura - células de eletrólise do sal para produção de cloro.
Cromo - curtição de couros, galvanoplastias.
Zinco -metalurgia (fundição e refinação), indústrias recicladoras de chumbo. Efeitos dos metais pesados Metal Chumbo (Pb) Mercúrio (Hg) Cádmio (Cd) Efeito na saúde Provoca alterações no sangue e na urina, ocasionando doenças graves e em alguns casos, invalidez total e irreversível. Ocasiona problemas respiratórios. Provoca alterações renais e neurológicas. As principais alterações são no desenvolvimento cerebral das crianças, podendo provocar o idiotismo. Apesar de menos agressivo na água do que no ar, depositado nos ossos, musculaturas, nervos e rins, provoca estado de agitação, epilepsia, tremores, perda da capacidade intelectual e anemia. Afeta o sistema nervoso central, provocando lesões no córtex e na capa granular do cérebro. Alterações em órgãos do sistema cardiovascular. Acumula-se no sistema nervoso, principalmente no cérebro, medula e rins. Provoca perda de coordenação dos movimentos, dificuldade no falar, comer e ouvir, além de atrofia e lesões renais, urogenital e endócrino. Provoca alterações no sistema nervoso central e no sistema respiratório. Compromete ossos e rins. Ocasiona edema pulmonar, câncer pulmonar e irritação no trato respiratório. Analogamente ao mercúrio afeta o sistema nervoso e os rins.
Provoca perda de olfato, formação de um anel amarelo no colo dos dentes, redução na produção de glóbulos vermelhos e remoção de cálcio dos
Efeito no meio ambiente Polui o solo, a água e o ar e desta forma contamina os organismos vivos, devido a seu efeito bio acumulativo, em toda a cadeia alimentar (trófica). É absorvido pelos organismos vivos e vai-se acumulando de forma contínua durante toda a vida. Pela contaminação da água ou do solo, entra com facilidade na cadeia alimentar, representando um perigo para o homem que se alimenta de peixes ou aves dessas áreas. Contamina o solo, o ar, a água e o lençol freático. É bio acumulativo em toda a cadeia alimentar (trófica), provocando intoxicação nos seres humanos quando ingerirem peixes contaminados com cádmio. Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diaréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas. Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos. A manifestação dos efeitos tóxicos está associada á dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares. Acredita-se que pessoas idosas e crianç as sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas. As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastro-intestinal. A mídia escrita e falada tem noticiado a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.
Acredita-se que os metais talvez sejam os agentes tóxicos mais conhecidos pelo homem. Há aproximadamente 2.000 anos a.C., grandes quantidades de chumbo eram obtidas de minérios, como subproduto da fusão da prata e isso provavelmente tenha sido o início da utilização desse metal pelo homem. O elevado desenvolvimento industrial ocorrido nas últimas décadas, tem sido um dos principais responsáveis pela contaminação de nossas águas e solos, seja pela negligência no seu tratamento antes de despejá-las nos rios ou por acidentes e descuidos cada vez mais freqüentes, que propiciam o lançamento de muitos poluentes nos ambientes aquáticos. Dentre estes poluentes podemos citar os metais pesados, outro grande problema para a saúde humana. Metais pesados são elementos químicos metálicos, de peso atômico relativamente alto, que em concentrações elevadas são muito tóxicos á vida. As atividades industriais, têm introduzido metais pesados nas águas numa quantidade muito maior do que aquela que seria natural, causando grandes poluições. Para se ter uma ideia disso, basta lembrar que os metais pesados fazem parte dos despejos de grandes indústrias, em todos os países do mundo. A ação dos metais pesados na saúde humana é muito diversificada e profunda. Entre os mais perigosos estão o mercúrio, o cádmio (encontrado em baterias de celulares), cromo e o chumbo. Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados nem destruídos pelo homem. A atividade industrial diminui significativamente a permanência desses metais nos minérios, bem como a produção de novos compostos, além de alterar a distribuição desses elementos no planeta. A presença de metais muitas vezes está associada à localização de regiões agrícolas e industriais; proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados. Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais dependendo da dose e da forma química. Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos. Classificação dos metais 1. Elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio.
2. Micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio.
3. Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel. Ocorrência dos metais pesados:
Metal Fontes Principais Chumbo - indústria de baterias automotivas, chapas de metal semi-acabado, canos de metal, cable sheating, aditivos em gasolina, munição. - indústria de reciclagem de sucata de baterias automotivas para reutilização de chumbo.
Cádmio - fundição e refinação de metais como zinco, chumbo e cobre - derivados de cádmio são utilizados em pigmentos e pinturas, baterias, processos de galvanoplastia, solda, acumuladores, estabilizadores de PVC, reatores nucleares.
Mercúrio - mineração e o uso de derivados na indústria e na agricultura - células de eletrólise do sal para produção de cloro.
Cromo - curtição de couros, galvanoplastias.
Zinco -metalurgia (fundição e refinação), indústrias recicladoras de chumbo. Efeitos dos metais pesados Metal Chumbo (Pb) Mercúrio (Hg) Cádmio (Cd) Efeito na saúde Provoca alterações no sangue e na urina, ocasionando doenças graves e em alguns casos, invalidez total e irreversível. Ocasiona problemas respiratórios. Provoca alterações renais e neurológicas. As principais alterações são no desenvolvimento cerebral das crianças, podendo provocar o idiotismo. Apesar de menos agressivo na água do que no ar, depositado nos ossos, musculaturas, nervos e rins, provoca estado de agitação, epilepsia, tremores, perda da capacidade intelectual e anemia. Afeta o sistema nervoso central, provocando lesões no córtex e na capa granular do cérebro. Alterações em órgãos do sistema cardiovascular. Acumula-se no sistema nervoso, principalmente no cérebro, medula e rins. Provoca perda de coordenação dos movimentos, dificuldade no falar, comer e ouvir, além de atrofia e lesões renais, urogenital e endócrino. Provoca alterações no sistema nervoso central e no sistema respiratório. Compromete ossos e rins. Ocasiona edema pulmonar, câncer pulmonar e irritação no trato respiratório. Analogamente ao mercúrio afeta o sistema nervoso e os rins.
Provoca perda de olfato, formação de um anel amarelo no colo dos dentes, redução na produção de glóbulos vermelhos e remoção de cálcio dos
Efeito no meio ambiente Polui o solo, a água e o ar e desta forma contamina os organismos vivos, devido a seu efeito bio acumulativo, em toda a cadeia alimentar (trófica). É absorvido pelos organismos vivos e vai-se acumulando de forma contínua durante toda a vida. Pela contaminação da água ou do solo, entra com facilidade na cadeia alimentar, representando um perigo para o homem que se alimenta de peixes ou aves dessas áreas. Contamina o solo, o ar, a água e o lençol freático. É bio acumulativo em toda a cadeia alimentar (trófica), provocando intoxicação nos seres humanos quando ingerirem peixes contaminados com cádmio. Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diaréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas. Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos. A manifestação dos efeitos tóxicos está associada á dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares. Acredita-se que pessoas idosas e crianç as sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas. As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastro-intestinal. A mídia escrita e falada tem noticiado a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.
EUTROFIZAÇÃO
Em ecologia chama-se Eutrofização ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.
O termo vem do grego "eu", que significa bom, verdadeiro e "trophein", nutrir. Assim, eutrófico significa "bem nutrido" e opõe-se a oligotrófico, a situação contrária em que existem poucos nutrientes na água, como acontece, em geral, nas águas oceânicas.
Estes processos podem ocorrer naturalmente, como consequência da lixiviação da serrapilheira acumulada numa bacia de drenagem por fortes chuvas, ou por ação do homem, através da descarga de efluentes agrícolas, urbanos ou industriais no que se chama "eutrofização cultural".
Eutrofização é aparente pelo aumento de turbidez na parte norte do Mar Cáspio.
As principais fontes de eutrofização são as atividades humanas industriais, domésticas e agrícolas – por exemplo, os fertilizantes usados nas plantações podem escoar superficialmente ou dissolver-se e infiltrarem-se nas águas subterrâneas e serem arrastados até aos corpos de água mencionados. Ao aumento rápido de algas relacionado com a acumulação de nutrientes derivados do azoto (nitratos), do fósforo (fosfatos), do enxofre (sulfatos), mas também de potássio, cálcio e magnésio, dá-se o nome de "florescimento" ou "bloom" – dando uma coloração azul-esverdeada, vermelha ou acastanhada à água, consoante as espécies de algas favorecidas pela situação.
Estas substâncias são os principais nutrientes do fitoplâncton (as "algas" microscópicas que vivem na água), que se pode reproduzir em grandes quantidades, tornando a água esverdeada ou acastanhada. Quando estas algas - e o zooplâncton que delas se alimenta - começam a morrer, a sua decomposição pode tornar aquela massa de água pobre em oxigênio, provocando a morte de peixes e outros animais e a formação de gases tóxicos ou de cheiro desagradável. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável. Em suma, muitos efeitos ecológicos podem surgir da eutrofização, mas os três principais impactos ecológicos são: perda de biodiversidade, alterações na composição das espécies (invasão de outras espécies) e efeitos tóxicos.
Quando esta situação ocorre, a eliminação das causas da poluição pode levar o ecossistema de novo a uma situação saudável mas, se for um sistema fechado onde antes havia espécies que desapareceram por causa deste problema, será necessária a reintrodução dessas espécies para tornar o sistema semelhante ao que era antes. Estes problemas ocorreram em muitos rios da Europa e ainda não estão totalmente sanados.
Certos sistemas aquícolas promovem a eutrofização dos seus tanques para mais facilmente cultivarem espécies que se alimentam do fitoplâncton. Este prática deve ser extremamente bem controlada – e os resíduos ou efluentes da instalação tratados de modo a evitar a poluição do ambiente em redor.

AGROTÓXICOS
Agrotóxicos, defensivos agrícolas, pesticidas, praguicidas, desinfestantes, biocidas, agroquímicos ou produtos fitofarmacêuticos ou ainda produtos fitossanitários) são designações genéricas para os vários produtos químicos usados na agricultura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define pesticide ou plaguicida como toda substância capaz de controlar uma praga, em sentido amplo, que possa oferecer risco ou incômodo às populações e ambiente.
É uma substância ou mistura de substâncias destinada a impedir a ação ou matar diretamente insetos (inseticidas), ácaros (acaricidas), moluscos (moluscicidas), roedores (rodenticidas), fungos (fungicidas), ervas daninhas (herbicidas), bactérias (antibióticos e bactericidas) e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à saúde pública e à agricultura, isto é, consideradas como pragas e, portanto, suscetíveis de serem combatidos durante a produção, armazenamento, transporte, distribuição e transformação de produtos agrícolas e seus derivados. Entre os agrotóxicos também se incluem os desfolhantes, dessecantes e as substâncias reguladoras do crescimento vegetal ou fitor reguladores. Também podem ser incluídos os fertilizantes sintéticos, hormônios e outros agentes químicos do crescimento, bem como fontes concentradas de estrume animal cru.
Medicamentos de uso para humano ou veterinário e mecanismos de controle biológico estariam fora desta denominação.
O armazenamento de grandes quantidades de agrotóxicos pode representar significativos riscos ambientais e à saúde humana, particularmente no caso de derramamentos acidentais. Em muitos países, o uso de agrotóxicos é altamente regulamentado. Autorizações emitidas pelo governo aprovando a compra e uso de agrotóxicos podem ser necessárias. Penalidades significativas pode resultar da utilização indevida, incluindo armazenamento inadequado, resultando em derramamento. Nas fazendas são exigidas instalações de armazenamento e rotulagem adequada, equipamentos de limpeza e procedimentos de emergência, e equipamentos de segurança e procedimentos para manuseio. A aplicação e disposição são muitas vezes sujeitas a normas e regulamentos obrigatórios. Normalmente, os regulamentos são definidos através do processo de registro.
RADIOTIVIDADE
A radioatividade (AO 1945: radioactividade) (também chamado de radiatividade (AO 1945: radiactividade)) é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis. Foi observada pela primeira vez pelo francês Henri Becquerel em 1896 enquanto trabalhava em materiais fosforescentes.
A radioatividade pode ser:
* Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.
* Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais
[editar] Radioatividade artificial
Produz-se a radioatividade induzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia destas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo bombardeado formando um novo núcleo que, no caso de ser instável, se desintegra posteriormente. Foi realizada pela primeira vez pelo físico neozelandês Ernest Rutherford, ao bombardear átomos de nitrogênio, com partículas alfas, obtendo oxigênio. Sendo estudada pelo casal “Joliot-Curie” (Frédéric Joliot e Irène Joliot-Curie), bombardeando núcleos de boro e alumínio com partículas alfa, eles observaram que as substâncias bombardeadas emitiam radiações após retirar o corpo radioativo emissor das partículas alfa. O estudo da radioatividade permitiu um maior conhecimento da estrutura dos núcleos atômicos e das partículas subatômicas. Abriu-se a possibilidade da transmutação dos elementos, ou seja, a transformação de elementos em elementos diferentes. Inclusive o sonho dos alquimistas de transformar outros elementos em ouro se tornou realidade, mesmo que o processo economicamente não seja rentável.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
O dióxido de carbono é essencial à vida no planeta. Visto que é um dos compostos essenciais para a realização da fotossíntese - processo pelo qual os organismos fotossintetizantes transformam a energia solar em energia química. Esta energia química, por sua vez é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é uma das fases do ciclo do carbono e é vital para a manutenção dos seres vivos.
A libertação de dióxido de carbono vinda da queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente) impostas pelo homem constituem importantes alterações nos estoques naturais de carbono e tem um papel fundamental na mudança do clima do planeta.
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